Mais que carbono: A sustentabilidade que valoriza o ser humano

A urgência da sustentabilidade e a saúde mental dos trabalhadores Em um mundo pressionado pela urgência da sustentabilidade, o conceito de “net zero” — a meta de equilibrar as emissões de carbono — se tornou um imperativo. Contudo, enquanto as empresas buscam maneiras de reduzir sua pegada ecológica, é fundamental que também olhem para dentro, […]

Por Ana Carolina Peuker

A urgência da sustentabilidade e a saúde mental dos trabalhadores

Em um mundo pressionado pela urgência da sustentabilidade, o conceito de “net zero” — a meta de equilibrar as emissões de carbono — se tornou um imperativo. Contudo, enquanto as empresas buscam maneiras de reduzir sua pegada ecológica, é fundamental que também olhem para dentro, para a saúde mental de seus trabalhadores. Afinal, o que significa alcançar a sustentabilidade se as pessoas das quais as empresas dependem estão sofrendo?

O paradoxo das empresas sustentáveis que ignoram a saúde mental

Imagine uma grande empresa que se orgulha de suas metas ambientais. Ela investe em tecnologias limpas e iniciativas de reciclagem, mas, ao mesmo tempo, ignora os sinais de estresse e burnout em sua equipe. Nesse cenário, os trabalhadores se sentem sobrecarregados e desvalorizados, resultando em queda na produtividade e aumento do absenteísmo. O compromisso com a saúde mental deveria ser tão vital quanto o de reduzir as emissões de carbono, concorda?

Avax.ai: tecnologia a favor do bem-estar no trabalho

A gestão de riscos psicossociais pode ser uma resposta para atingir esse equilíbrio. A Avax.ai, plataforma da Bee Touch, exemplifica como a tecnologia pode transformar a maneira como as organizações gerenciam os riscos que podem afetar o bem-estar de seus trabalhadores. Ao utilizar inteligência de dados, a Avax.ai monitora continuamente fatores que impactam a saúde mental, permitindo que as empresas identifiquem precocemente problemas e adotem intervenções proativas. Isso não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas uma estratégia inteligente que protege o principal ativo de qualquer empresa: seu capital humano.

Integrando a saúde mental à estratégia corporativa

É hora de as organizações reconhecerem que sua responsabilidade vai além de cumprir normas ambientais. A alta gestão deve integrar a saúde mental como um pilar central da estratégia corporativa. Quando os líderes demonstram esse compromisso, isso se reflete em toda a organização, gerando um ciclo virtuoso de cuidado, segurança e produtividade.

A Triple Bottom Line: equilíbrio entre lucro, pessoas e planeta

John Elkington, em seu livro Cannibals with Forks: The Triple Bottom Line of 21st Century Business, argumenta que as empresas devem adotar uma abordagem holística que vai além da busca por lucro e conformidade ambiental. Ele propõe a “triple bottom line”, que considera não apenas o desempenho econômico, mas também o impacto social e ambiental das organizações. Nesse sentido, é imperativo que as empresas se tornem guardiãs do bem-estar de seus trabalhadores, reconhecendo que a verdadeira sustentabilidade se alicerça na harmonia entre o cuidado com as pessoas e o planeta.

Cuidar das pessoas enquanto cuidamos do planeta

A pergunta que devemos nos fazer é: como podemos criar ambientes de trabalho que respeitem não apenas o planeta, mas também a saúde e a segurança de todos os trabalhadores? Ao integrar saúde mental e sustentabilidade, as empresas estarão não apenas protegendo seus ativos humanos, mas também contribuindo para a verdadeira sustentabilidade. Em essência, isso significa cuidar das pessoas enquanto cuidamos do planeta.

Veja mais

Saúde mental no trabalho: o que muda em 2025? 🚨

A partir de maio de 2025, todas as empresas precisarão apresentar planos de gerenciamento de riscos ocupacionais (GRO) que incluam a saúde mental dos trabalhadores. A atualização da NR-1, feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), exige a identificação e mitigação de riscos psicossociais, como assédio moral, sexual, sobrecarga de trabalho, entre outros.

Parceria BeeTouch e Abiquim para Gestão de Riscos Psicossociais na Indústria Química

A Bee Touch, após um rigoroso processo de homologação, estabeleceu uma parceria estratégica com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) para aprimorar a gestão de riscos psicossociais no setor químico. Essa colaboração visa promover ambientes de trabalho mais saudáveis e seguros, alinhando-se às melhores práticas globais e às exigências regulatórias vigentes.

Contribuição da Bee Touch na matéria destaque da Edição 395 da Revista Proteção

Na edição de novembro/2024 da @revistaprotecao, a CEO da Bee Touch, Dra @carol_wolfpeuker, contribui para uma discussão essencial sobre os riscos psicossociais e a necessidade de seu gerenciamento no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). A partir de maio de 2025, as empresas terão que incluir no PGR não apenas os riscos físicos, químicos, biológicos e de acidentes, mas também aqueles ligados aos fatores ergonômicos e psicossociais.