Maturidade em saúde mental exige lastro, não marketing
Nos últimos meses, tornou-se comum ver empresas e consultorias oferecendo “medições de maturidade em saúde mental”. Aparentemente, virou tendência. Poucos, no entanto, se perguntam: maturidade de quem? Com base em quê? O que se vê com frequência são diagnósticos que prometem muito, partem de pouco e chegam a lugar nenhum. Tentam medir sem ter construído […]
Nos últimos meses, tornou-se comum ver empresas e consultorias oferecendo “medições de maturidade em saúde mental”. Aparentemente, virou tendência. Poucos, no entanto, se perguntam: maturidade de quem? Com base em quê?
O que se vê com frequência são diagnósticos que prometem muito, partem de pouco e chegam a lugar nenhum. Tentam medir sem ter construído nada, valiam maturidade sem evidência de impacto, sem histórico técnico consistente. Oferecem escalas genéricas, checklists sem profundidade, modelos que se sustentam mais no marketing do que em qualquer tipo de lastro científico.
Querem medir, porém:
- nunca implementaram ações com continuidade e responsabilidade
- não têm rastreabilidade nem aprendizados reais para sustentar o que propõem
- vendem soluções paliativas com aparência de cuidado, sem densidade técnica
Ainda assim, se colocam como avaliadores de maturidade. É como tentar medir a profundidade de um oceano com uma régua de plástico.
Não se pode avaliar a maturidade de algo que nunca foi tratado com seriedade. Maturidade institucional não nasce de discursos bem-intencionados, nem de uma sequência de posts ou lives. Tampouco surge de ações isoladas ou kits motivacionais.
Maturidade se demonstra com:
- rastreabilidade contínua
- responsabilidade técnica real
- dados robustos que sustentam decisões e permitem aprendizado organizacional
- protocolos consistentes que conectam ciência, gestão e impacto
Sem isso, corre-se o risco de inverter a lógica. Quem nunca construiu um sistema confiável passa a se apresentar como referência. Quem nunca estruturou uma cultura de cuidado se vende como avaliador de maturidade emocional. No fim, é o mesmo paradoxo do coach que ensina sucesso sem nunca ter empreendido.
Falar de maturidade exige mais do que repertório de palco. Exige vivência. Requer critério técnico e clareza de propósito. Não se mede para impressionar. Mede-se para sustentar escolhas, identificar riscos e promover coerência entre discurso e prática.
A boa notícia é que empresas sérias já começam a distinguir quem mede para parecer de quem mede porque entende o que está em jogo. A diferença está na profundidade. Algumas métricas apenas boiam pelas superfícies, outras se ancoram em boas práticas.
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